Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Papa Francisco humildemente recorda quando foi corrigido pelo Cardeal Ratzinger

Citando uma intervenção em 2015 que teve enquanto Cardeal na Congregação para o Culto Divino: “O cardeal Meisner criticou-me nalgumas coisas e o então Cardeal Ratzinger disse-me que faltava uma coisa na homilia, o sentir-se diante de Deus e tinha razão eu não o havia mencionado”.

Papa Francisco no encontro com o clero de Roma em 19.02.2015 (tradução do italiano da responsabilidade de JPR)

HINO (Breviário, Hora Intermédia)

Como Israel, vosso povo,
Caminhou pelo deserto,
A vossa Igreja percorre
Os caminhos da Quaresma.

Quarenta dias passastes,
Senhor, nos áridos montes,
Antes que a vossa Palavra
Proclamasse a Boa Nova.

As tentações do Inimigo
Firmemente rejeitastes,
Ó vencedor do pecado,
Redentor da humanidade.

Das culpas arrependidos,
Vosso perdão suplicamos,
Aguardando a nova Páscoa
Em que vencestes a morte.

No jejum e na abstinência
Do mal nos purificamos
Até sermos saciados
No banquete do Cordeiro.

«Se alguém quer vir após Mim»

Papa Bento XVI 
Audiência geral de 17/02/2010


O momento favorável e de graça da Quaresma mostra-nos o próprio significado espiritual através da antiga fórmula: «Recorda-te que és pó e pó te hás-de tornar», que o sacerdote pronuncia quando impõe sobre a nossa cabeça um pouco de cinza. Somos assim remetidos para o início da história humana, quando o Senhor disse a Adão, depois do pecado original: «Com o suor do teu rosto comerás o pão, enquanto não voltares à terra, porque dela foste tirado: tu és pó e pó te hás-de tornar!» (Gn 3, 19)

[…] O homem é pó e pó se há-de tornar, mas é pó precioso aos olhos de Deus, porque Deus criou o homem destinando-o à imortalidade. Assim, a fórmula litúrgica «Recorda-te que és pó e pó te hás-de tornar» encontra a plenitude do seu significado em referência ao novo Adão, Cristo. Também o Senhor Jesus quis partilhar livremente com cada homem o destino da fragilidade, sobretudo através da sua morte na cruz; mas infelizmente esta morte, cheia do seu amor pelo Pai e pela humanidade, foi o caminho para a ressurreição gloriosa, através da qual Cristo Se tornou fonte de uma graça doada a quantos creem nele e são tornados partícipes da própria vida divina.

Esta vida que não terá fim já está a decorrer na fase terrena da nossa existência, mas será levada a cumprimento depois «da ressurreição da carne». O pequeno gesto da imposição das cinzas revela-nos a singular riqueza do seu significado: é um convite a percorrer o tempo quaresmal como uma imersão mais consciente e intensa no mistério pascal de Cristo, na sua morte e ressurreição, mediante a participação na Eucaristia e na vida de caridade que da Eucaristia nasce e na qual encontra o seu cumprimento. Com a imposição das cinzas renovamos o nosso compromisso de seguir Jesus, de nos deixarmos transformar pelo seu mistério pascal, para vencer o mal e praticar o bem, para fazer morrer o nosso «homem velho» ligado ao pecado e fazer nascer o «homem novo» transformado pela graça de Deus.

O Evangelho do dia 19 de fevereiro de 2015

Acrescentando: «É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, que seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ressuscite ao terceiro dia. Depois, dirigindo-Se a todos disse: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias, e siga-Me. Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; e quem perder a sua vida por causa de Mim, salvá-la-á. Que aproveita ao homem ganhar todo o mundo, se se perde a si mesmo ou se faz dano a si?

Lc 9, 22-25