Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 25 de abril de 2015

14, 21, 28 Mai e 4 Jun 19h -- Curso de Ética e Deontologia Profissional - Desafios e problemas no quotidiano profissional - APCD


«O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas»

Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja

«Eu sou o bom pastor». Cristo pode dizer com propriedade «Eu sou». Para Ele nada pertence ao passado nem ao futuro: tudo Nele é presente. É o que Ele diz de Si mesmo no Apocalipse: «Eu sou o Alfa e o Ómega, Aquele que é, que era e que há-de vir, o Todo-Poderoso» (Ap 1, 8). E no Êxodo: «Eu sou Aquele que sou. Assim dirás aos filhos de Israel: «'Eu sou' enviou-me a vós»» (Ex 3, 14).

«Eu sou o bom pastor». A palavra «pastor» vem do termo «pastar». Cristo serve-nos o repasto da Sua carne e do Seu sangue, em cada dia, no sacramento do altar. Jessé, pai de David, disse a Samuel: «Resta ainda o [filho] mais novo, que anda a apascentar as ovelhas» (1Sam 16, 11). Também o nosso David, pequeno e humilde como um bom pastor, apascenta as suas ovelhas. [...]

Lemos ainda em Isaías: «É como um pastor que apascenta o rebanho [...], leva os cordeiros ao colo e faz repousar as ovelhas que têm crias» (Is 40, 11). [...] Com efeito, ao conduzir o seu rebanho à pastagem, ou ao regressar de lá, o bom pastor reúne todos os cordeirinhos que ainda não conseguem andar; toma-os nos braços e leva-os junto ao peito; leva também as ovelhas que vão dar à luz e as que acabaram de ter os filhos. Assim faz Jesus Cristo: dia após dia alimenta-nos com os ensinamentos do Evangelho e os sacramentos da Igreja. Reúne-nos nos Seus braços, estendidos sobre a cruz, «para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos» (Jo 11, 52). Aconchega-nos no seio da Sua misericórdia, como uma mãe aconchega o seu filho.

O Evangelho de Domingo dia 26 de abril de 2015

Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas. O mercenário, o que não é pastor, de quem não são próprias as ovelhas, vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge - e o lobo arrebata e dispersa as ovelhas -, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as Minhas ovelhas e as Minhas ovelhas conhecem-Me. Como o Pai Me conhece, assim Eu conheço o Pai; e dou a Minha vida pelas Minhas ovelhas. Tenho outras ovelhas que não são deste redil; importa que Eu as traga; elas ouvirão a Minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor. Se o Pai Me ama, é porque dou a Minha vida para outra vez a assumir. Ninguém Ma tira, mas Eu a dou por Mim mesmo e tenho poder de a dar e tenho poder de a retomar. Este é o mandamento que recebi de Meu Pai».

Jo 10, 11-18

Vocação

Olho por cima do meu ombro
E vejo-Te debruçado
Sobre mim,
A sorrir.

Atento á minha frente
E é o teu Corpo
De perfeito homem
Que me guia.

Abro a boca e recebo-Te inteiro
Como alimento escasso,
Ázimo e insípido
Mas que me enche todo,
Me converte em Anjo
E me eleva juntamente.

E eu sinto, vejo e oiço
E também sei
Que algo importante em mim vês.

Não posso compreender
Os porquês
(este é um mistério da Tua Bondade)
Te mereci chamamento de igual para igual:

António… anda … vem coMigo…!

E eu fui e tenho ido.
Que bem me sinto…

Não quero aprofundar razões
Nem motivos ou quereres
Da Tua Vontade;
Faz de mim, Senhor,
O que quiseres.

Sou Teu
Para sempre
Até à Eternidade.

(AMA, Coisas Minhas, Poesias 2ºs trinta anos, Porto, Abril, 1987)

Liberdade e destino

Para os muçulmanos, o destino está predeterminado por Deus e o homem vive numa espécie de rede que limita em grande medida os seus movimentos. A fé cristã, pelo contrário, conta com o factor liberdade. Isto significa que, para o cristão. Deus, por um lado, abarca tudo, sabe tudo, guia o curso da História, mas, por outro lado, dispôs as coisas de tal modo que a liberdade encontra o seu lugar. Em resumo, para mim, cristão, Deus tem a História nas suas mãos, mas dá-me a liberdade de entregar-me completamente ao seu amor, ou de rejeitá-lo.

(Cardeal Joseph Ratzinger – ‘Cristianesimo e Islame’, entrevista ao La Repubblica, 01.10.2001)

Liberdade

«…todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo; e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos.

Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos».

(Mc 10, 43-45)

Saibamos usá-la no respeito pelo próximo e sem nunca nos esquecermos que estamos obrigados a denunciar as injustiças e faltas de ética e moral; não proceder assim, é tibieza.

JPR

«Liberdade não significa gozar a vida, achar-se completamente independente, mas orientar-se segundo a medida da verdade e do bem para assim nos tornarmos também verdadeiros e bons.»

(Bento XVI - Homilia da Missa final da XX Jornada Mundial da Juventude – 21/VIII/2006)

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»

Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra 
Sermão «A cobardia religiosa»

«Fortalecei as mãos débeis, os joelhos enfraquecidos» (Heb 12,12; Is 35,3). [...] Levado por Barnabé e Paulo aquando da sua primeira viagem apostólica, São Marcos abandonou-os muito rapidamente para regressar a Jerusalém (At 15,38). Ora, depois disto, tornou-se colaborador de São Pedro em Roma (1P 5,13). Foi lá que compôs o seu Evangelho, principalmente a partir do que este apóstolo lhe terá contado. Por último, foi enviado por Pedro a Alexandria, no Egipto, onde fundou uma Igreja, que foi uma das mais rigorosas e das mais eficazes desses tempos iniciais. [...] Por conseguinte, aquele que abandonou a causa do Evangelho perante os primeiros perigos revelou-se depois [...] um servo muito determinado e fiel de Deus [...], e o instrumento desta mudança parece ter sido São Pedro, que soube admiravelmente fazer renascer este discípulo tímido e cobarde.

Através desta história é-nos dada de uma lição: pela graça de Deus, o mais frágil pode tornar-se forte. Por conseguinte, não podemos confiar apenas em nós mesmos, nem desprezar um irmão que demonstra fraqueza, nem desesperar por sua causa, mas carregar o seu fardo (Ga 6,2) e ajudá-lo a seguir em frente. [...] A história de Moisés mostra-nos o exemplo de um temperamento orgulhoso e impetuoso que o Espírito domou ao ponto de fazer dele um homem de uma doçura excepcional [...]: «um homem muito humilde, mais que todos os homens que há sobre a face da terra» (Nm 12,3) [...] A história de Marcos mostra um caso de mudança ainda mais raro: a passagem da timidez ao arrojo. [...] Admiremos então em São Marcos uma transformação mais surpreendente que a de Moisés: «Graças à fé, da fraqueza, recobraram a força, tornaram-se fortes» (cf. Heb 11,34).

O Evangelho do dia 25 de abril de 2015

E disse-lhes: «Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for baptizado, será salvo; mas quem não crer, será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que crerem: Expulsarão os demónios em Meu nome, falarão novas línguas, pegarão em serpentes e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; imporão as mãos sobre os doentes, e serão curados». O Senhor, depois de assim lhes ter falado, elevou-Se ao céu e foi sentar-Se à direita do Pai. Eles, tendo partido, pregaram por toda a parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os milagres que a acompanhavam.

Mc 16, 15-20