Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Papa Francisco na última Audiência geral de 2015 (resumo em português)

Locutor: No período natalício, recordamos a infância de Jesus. Houve um tempo em que, na pessoa divina e humana de Cristo, Deus foi uma criança e isto deve ter um significado peculiar para a nossa fé. Para crescer na fé, precisamos de contemplar mais vezes este mistério. É verdade que, de Jesus Menino, poucas notícias temos, mas podemos aprender muito se olharmos para a vida das crianças. Primeiro, descobrimos que elas querem a nossa atenção, porque precisam de protecção; de igual modo, no centro da nossa vida, é preciso pôr Jesus, pois, embora pareça paradoxal, temos a responsabilidade de O proteger. Ele quer estar no nosso colo, deseja ser cuidado por nós e fixar os olhos d’Ele nos nossos. Em segundo lugar, devemos fazer sorrir o Menino Jesus, demonstrando-Lhe o nosso amor e alegria por O termos connosco. O seu sorriso é sinal do seu amor; dá-nos a certeza de sermos amados. Em terceiro lugar, as crianças gostam de jogar; mas, para fazer jogar uma criança, temos de deixar a nossa lógica para entrarmos na lógica dela. Se queremos que ela se divirta, é preciso compreender o que lhe agrada. E aqui temos uma lição para nós: frente a Jesus, somos chamados a pôr de lado a nossa pretensão de autonomia e acolher a verdadeira forma de liberdade que consiste em conhecer quem temos diante de nós e servi-Lo: é o Filho de Deus, que nos vem salvar. Vem entre nós, para nos mostrar o rosto do Pai, rico de amor e misericórdia.

Santo Padre:
Carissimi pellegrini di lingua portoghese, di cuore vi saluto tutti, augurando a ciascuno che sempre rifulga, nei vostri cuori e sulle vostre famiglie e comunità, la luce del Salvatore, che ci rivela il volto tenero e misericordioso del Padre celeste. Stringiamo tra le braccia il Bambino Gesù e mettiamoci al suo servizio: Lui è fonte di amore e serenità. Egli vi benedica per un sereno e felice Anno Nuovo!

Locutor: Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha cordial saudação para vós todos, desejando a cada um que sempre resplandeça, nos vossos corações, famílias e comunidades, a luz do Salvador, que nos revela o rosto terno e misericordioso do Pai do Céu. Abracemos o Deus Menino, colocando-nos ao seu serviço: Ele é fonte de amor e serenidade. Ele vos abençoe com um Ano Novo sereno e feliz!

Carta pastoral do Prelado do Opus Dei - Jubileu da Misericordia

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«Falava do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém»

Papa Francisco 
Encíclica «Lumen fidei / Luz da Fé», §§50-51


«Deus prepara para eles uma cidade» (cf Heb 11,16): a fé e o bem comum. Ao apresentar a história dos patriarcas e dos justos do Antigo Testamento, a Carta aos Hebreus põe em relevo um aspecto essencial da sua fé; esta não se apresenta apenas como um caminho, mas também como edificação, preparação de um lugar onde os homens possam habitar uns com os outros […]. Se o homem de fé assenta sobre o Deus-Amen, o Deus fiel (cf Is 65,16), tornando-se assim ele mesmo firme, podemos acrescentar que a firmeza da fé se refere também à cidade que Deus está a preparar para o homem. A fé revela quão firmes podem ser os vínculos entre os homens, quando Deus Se torna presente no meio deles. Não evoca apenas uma solidez interior, uma convicção firme do crente; a fé também ilumina as relações entre os homens, porque nasce do amor e segue a dinâmica do amor de Deus. O Deus fiável dá aos homens uma cidade fiável.

Devido precisamente à sua ligação com o amor (cf Gal 5,6), a luz da fé coloca-se ao serviço concreto da justiça, do direito e da paz. A fé nasce do encontro com o amor gerador de Deus que mostra o sentido e a bondade da nossa vida; esta é iluminada na medida em que entra no dinamismo aberto por este amor, isto é, enquanto se torna caminho e exercício para a plenitude do amor. A luz da fé é capaz de valorizar a riqueza das relações humanas, a sua capacidade de perdurarem, serem fiáveis, enriquecerem a vida comum. A fé não afasta do mundo, nem é alheia ao esforço concreto dos nossos contemporâneos.

Sem um amor fiável, nada poderia manter verdadeiramente unidos os homens: a unidade entre eles seria concebível apenas enquanto fundada sobre a utilidade, a conjugação dos interesses, o medo, mas não sobre a beleza de viverem juntos, nem sobre a alegria que a simples presença do outro pode gerar. […] A fé é um bem para todos, um bem comum: a sua luz não ilumina apenas o âmbito da Igreja nem serve somente para construir uma cidade eterna no além, mas também ajuda a construir as nossas sociedades de modo que caminhem para um futuro cheio de esperança.

O Evangelho do dia 30 de dezembro de 2015

Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada. Tinha vivido sete anos com o seu marido, após o seu tempo de donzela, e tinha permanecido viúva até aos oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia com jejuns e orações. Ela também, vindo nesta mesma ocasião, louvava a Deus e falava de Jesus a todos os de Jerusalém que esperavam a redenção. Depois que cumpriram tudo, segundo o que mandava a Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. O Menino crescia e fortificava-Se, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.

Lc 2, 36-40