Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 6 de fevereiro de 2016

O Evangelho de Domingo dia 7 de fevereiro de 2016

Um dia, comprimindo-se as multidões em volta d'Ele para ouvir a palavra de Deus, Jesus estava junto do lago de Genesaré. Viu duas barcas acostadas à margem do lago; os pescadores tinham saído e lavavam as redes. Entrando numa destas barcas, que era a de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra. Depois, estando sentado, ensinava o povo desde a barca. Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo, e lançai as redes para pescar». Respondeu-Lhe Simão: «Mestre, tendo trabalhado toda a noite, não apanhámos nada; porém, sobre a Tua palavra, lançarei as redes». Tendo feito isto, apanharam tão grande quantidade de peixes, que as redes se rompiam. Então fizeram sinal aos companheiros, que estavam na outra barca, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram tanto ambas as barcas, que quase se afundavam. Simão Pedro, vendo isto, lançou-se aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-Te de mim, Senhor, pois eu sou um homem pecador». Porque, tanto ele como todos os que se encontravam com ele, ficaram possuídos de espanto, por causa da pesca que tinham feito.10 O mesmo tinha acontecido a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas medo; desta hora em diante serás pescador de homens».11 Trazidas as barcas para terra, deixando tudo, seguiram-n'O.

Lc 5, 1-11

Preparemo-nos desde já para a Quaresma

O segundo mês do calendário litúrgico, o mês de Fevereiro, assinala, como data fundamental para a nossa piedade, o dia 10*, 4ª Feira de Cinzas. Principia a Quaresma, tempo de expectativa e de preparação da Páscoa, que neste ano calha a 27 de março*.

É certamente um período em que devemos estar mais atentos à penitência e à oração. A Páscoa assinala-nos a gloriosa Ressurreição de Jesus. Mas para que ela se realizasse, foi preciso primeiro que Nosso Senhor tivesse oferecido a sua vida, por todos e cada um de nós, no doloroso sacrifício da Cruz.

Deste modo, não podemos viver os acontecimentos alegres do domingo de Páscoa, sem primeiro termos experimentado, com Jesus, as dores do Calvário, onde nos encontraremos bem acompanhados por Maria, que passa a ser, pouco antes da morte do seu Filho, nossa Mãe.

Ora, as situações difíceis da vida, são bem aproveitadas por nós, quando sabemos suportar as suas agruras, pedindo a Deus ajuda para as aceitarmos como uma participação mais estreita no sacrifício de Jesus. Daí a necessidade da penitência e da oração.

A primeira leva-nos a arrepender do mal que fazemos, pedindo perdão ao Senhor; a segunda, familiariza-nos no diálogo com Cristo, sabendo o que Ele nos pede e como devemos fazer a sua vontade. No final, nasce a alegria de sermos seus discípulos, porque n’Ele, com Ele e por Ele descobriremos a paz e a alegria verdadeiras.

Para que a nossa relação com Deus não conheça muitas interrupções ao longo dia a dia, a Igreja propõe-nos muitas sugestões extremamente apelativas, que a sua enorme tradição foi concretizando ao longo dos tempos. Uma entre muitas, muito simples e acessível, consiste no convite que nos faz de dedicarmos cada dia da semana a uma devoção concreta. Fixando nela a nossa atenção e o nosso esforço, poderemos dialogar melhor com Deus.

Assim, aos domingos, dia do Senhor, podemos louvar com mais intensidade a Santíssima Trindade, cobrindo as nossas horas e os nossos passos com jaculatórias ao Deus Uno e Trino. Por exemplo: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...; ou então: Deus Pai protegei-me; Deus Filho auxiliai-me; Deus Espírito Santo iluminai-me.

Às 2ªs Feiras, como dever de caridade, recordaremos de um modo especial as almas do Purgatório. Começando por aquelas por quem temos mais obrigação de pedir, a nossa oração cobrirá todas. "Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso..."

Os Anjos da Guarda ocuparão a nossa atenção devota nas 3ªs Feiras. Esse ajudante precioso que Deus nos dá, lembrar-nos-á a singela oração que aprendemos em crianças: "Anjo da Guarda, minha companhia...". Tentaremos cumprimentar o anjo de cada pessoa com quem falarmos e o nosso, que não deve ficar esquecido.

S. José, o santo do silêncio e da disponibilidade para cumprir sem regateios a vontade de Deus, poderá transformar-se no centro da nossa devoção nas 4ªs Feiras. Faremos um propósito de só opinarmos se for absolutamente necessário e não protestaremos perante as contrariedades, contando com o auxílio do marido de Nossa Senhora.

Nas 5ªs Feiras, estará presente o nosso amor à Eucaristia. Quantas comunhões espirituais seremos capazes de dizer ao Senhor, com que amor nos abeiraremos do Santíssimo Sacramento e leremos a cena evangélica da sua instituição, na 5ª Feira Santa.

Às 6ªs, a Paixão e Morte do Senhor serão o fulcro dos nossos pensamentos e das nossas relações com Deus. Queremos estar com Maria no Calvário, seremos mais mortificados na imaginação, nos sentidos, não sairemos duma refeição sem termos feito um sacrifício que nos custe e faremos o propósito de aceitar as humilhações desse dia de forma calada e discreta.

Honrámos até agora a Trindade, o Filho na Eucaristia e no Calvário, os anjos da guarda, S. José e pedimos pelas almas do Purgatório. Falta-nos recordar que, na agonia da Cruz, Cristo pediu e aceitou da Virgem Santíssima a nossa maternidade. Não sejamos filhos distraídos em relação a este bem esplêndido com que o Senhor nos quis presentear. Nossa Senhora, medianeira de todas as graças, é nossa Mãe. Dediquemos-lhe este dia da semana, rezando melhor o Terço e tantas outras orações. Maria deve tornar-se senhora dos nossos sábados.

(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Fevereiro de 2010, seleção do título e adaptação das datas* da responsabilidade do 'Spe Deus')

Os blogues têm tendência a desaparecer

Seja porque o Facebook já desempenha um papel substitutivo muito mais dinâmico com interações permanentes, seja porque a imprensa escrita já conseguiu reagir ao quase desaparecimento do consumo em papel criando páginas online e ligações às redes sociais que foram durante anos ocupados pelos blogues.

O Twitter com a sua limitação aos 140 caracteres e ainda muito pouco usado em Portugal, tem-se revelado uma extraordinária via de comunicação obrigando a uma capacidade de síntese na escrita que numa sociedade em que tudo é ‘fast’ tem cada vez mais utilizadores.

O Instagram, o Pinterest e desde há pouco tempo o Twitter também tornaram-se veículos de transmissão de fotos e imagens muito populares com crescimento de utilizadores acentuados.

Nada substitui um bom livro, mas um bom texto de reflexão pode ser facilmente publicado no Facebook acompanhado de uma ou mais imagens ilustrativas.

A experiência do ‘Spe Deus’ confirma o que aqui deixámos escrito com número de leitores no Facebook vinte a trinta vezes superior aos do blogue, daí que optemos por deixar o link ao blogue ou à fonte publicando no entanto, independentemente do tamanho, o texto na integra deixando a liberdade ao leitor de optar pela plataforma aonde deseja ler, mas os números apontam claramente a favor do Facebook.

JPR em 2015 continuando inteiramente válida a análise feita há um ano

P.S. - Os tweets publicados no Facebook por serem curtos e incisivos atingem números muito elevados de 'gosto' e consequentemente de milhares de leitores diários com uma forte penetração em Angola e Timor.

O Evangelho do dia 6 de fevereiro de 2016

Tendo os Apóstolos voltado a Jesus, contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado, e Ele disse-lhes: «Vinde à parte, a um lugar solitário, e descansai um pouco». Porque eram muitos os que iam e vinham e nem sequer tinham tempo para comer. Entrando, pois, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar solitário. Porém, viram-nos partir, e muitos perceberam para onde iam e acorreram lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram primeiro que eles. Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas. 

Mc 6, 30-34