Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Estava na prisão e foste ver-me

Hoje falamos sobre as pessoas que estão detidas nas prisões.

A humanidade foi construindo - desde tempos imemoriais - sistemas de defesa da sociedade cada vez mais complexas e refinadas.

Entre esses sistemas avulta a prisão dos que de uma forma ou outra têm de ser retirados do convívio social dado o seu comportamento.

Parece justo e, talvez, adequado.

Mas acontece, na grande maioria dos casos que esta medida pouco ou nada resulta na correcção e melhoria do comportamento.

Duas razões principais se podem desse já aduzir:

A primeira será inevitavelmente que a prisão seja aceite como um castigo justo e merecido;

A segunda que haja parte da pessoa arrependimento pelo mal feito que a levou a tal situação.

Não se trata aqui de apreciar nem as leis nem os métodos mas sim e unicamente das pessoas que estão detidas.

Exactamente: são pessoas, seres humanos com a mesma dignidade e direitos que qualquer outra.

Nós cristãos pensamos a sério mas palavras de Cristo quando diz «estava preso e foste ver-me»
[i]?

E lembramos como começa este discurso: «
Vinde, benditos de Meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde a criação do mundo» [ii]?

É como todos sabemos uma das Obras de Misericórdia, equiparada portanto a matar a fome, vestir, consolar, enxugar as lágrimas.

Mas visitar alguém detido numa prisão não é “coisa fácil” envolve uma preparação e estado de espírito muito especiais e concretos.

Talvez isto não seja para mim…
Não sei como fazer…

Perguntas que têm resposta se deveras nos empenhar-mos em obter os esclarecimentos que possamos necessitar.

Posso garantir, porque assim me foi dito por alguém que recentemente viveu uma experiência singular numa prisão feminina, que o que se recebe é incomparavelmente mais que o que se dá.

(ama, reflexões no Ano Jubilar da Misericórdia, 06.07.2016)

[i] Cfr Mt 25, 36
[ii] Cfr. Mt 25, 34

O Evangelho do dia 8 de julho de 2016

«Eis que Eu vos envio como ovelhas entre lobos. Sede, pois, prudentes como serpentes e simples como pombas. Acautelai-vos dos homens, porque vos farão comparecer nos seus tribunais e vos açoitarão nas sinagogas. Sereis levados por Minha causa à presença dos governadores e dos reis, para dar testemunho diante deles e diante dos gentios. Quando vos entregarem, não cuideis como ou o que haveis de falar, porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falais, mas o Espírito de vosso Pai é o que falará em vós. O irmão entregará à morte o seu irmão e o pai o seu filho; os filhos se levantarão contra os pais e lhes darão a morte. Vós, por causa do Meu nome, sereis odiados por todos; aquele, porém, que perseverar até ao fim será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem.

Mt 10, 16-23