Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Que longe estás de Jesus, se não és humilde...

Não te vences, não és mortificado, porque és soberbo. - Dizes que tens uma vida penitente? Não te esqueças de que a soberba é compatível com a penitência... - Mais razões: o teu desgosto depois da queda, depois das tuas faltas de generosidade, é dor ou despeito de te veres tão pequeno e sem forças? - Que longe estás de Jesus, se não és humilde..., ainda que as tuas disciplinas façam florescer, cada dia, rosas novas! (Caminho, 200)

A alegria é um bem cristão. Só desaparece com a ofensa a Deus, porque o pecado é fruto do egoísmo e o egoísmo é a causa da tristeza. Mesmo então, essa alegria permanece no fundo da alma, pois sabemos que Deus e a sua Mãe nunca se esquecem dos homens. Se nos arrependemos no santo sacramento da penitência, Deus vem ao nosso encontro e perdoa-nos. E já não há tristeza. Na verdade, é muito justo que haja regozijo, porque o teu irmão estava morto e ressuscitou; tinha-se perdido e foi encontrado.(Cristo que passa, 178)

São Josemaría Escrivá

Audiência geral (resumo)

LocutorO profeta Isaías convida a abrimo-nos à esperança, acolhendo a Boa-Nova da salvação que está a chegar. O Senhor põe termo ao exílio de Babilónia; e aquele «pequeno resto» que atravessou a crise e continuou a crer e a esperar, mesmo no meio da escuridão, aquele «pequeno resto» poderá ver as maravilhas de Deus. «O Senhor mostra a força do seu braço poderoso (…) e todos os confins da terra verão o triunfo do nosso Deus». Ele não abandonou o seu povo, nem Se deixou vencer pelo mal. «Diz a Sião: “O rei é o teu Deus!”». Estas palavras mostram a fé num Deus que Se inclina misericordiosamente sobre o homem, para o libertar de tudo o que desfigura nele a imagem de Deus. E a plenitude de tanto amor é precisamente o Reino instaurado por Jesus, aquele Reino de perdão e paz que chega no Natal e se realiza definitivamente na Páscoa. São estes, irmãos e irmãs, os motivos da nossa esperança. Quando tudo parece perdido, quando, à vista de tantas realidades negativas, se torna difícil acreditar e vem a tentação de dizer que já nada tem sentido, faz-se ouvir a Boa Nova: Deus está a chegar, para realizar algo de novo, instaurar um Reino de paz, vem trazer liberdade e consolação. O mal não triunfará para sempre, acabará a tribulação. E nós somos chamados a ser homens e mulheres de esperança, que proclamam a vinda deste Reino feito de luz e destinado a todos. Esta mensagem é urgente! Devemos também nós correr, como o mensageiro sobre os montes de que fala o profeta, porque o mundo não pode esperar, a humanidade tem fome e sede de justiça e paz.

Santo Padre:
Carissimi pellegrini di lingua portoghese, di cuore vi saluto tutti, con l'augurio di un santo Natale di Gesù, vissuto con la stessa fede umile e obbediente di Maria e Giuseppe, la quale vi faccia vedere, nella forza inerme di quel Bambino, la vittoria finale sugli arroganti e rumorosi poteri della terra. Buon Natale!

Locutor: Amados peregrinos de língua portuguesa, saúdo-vos cordialmente a todos, com votos de um santo Natal de Jesus, vivido com a mesma fé humilde e obediente de Maria e José, que vos faça ver, na força inerme daquele Menino, a vitória final sobre os poderes arrogantes e rumorosos da terra. Bom Natal!

Trabalho

Que dignidade, que segurança nos trás ao sentirmo-nos úteis ao próximo e à sociedade, e se o fizermos com e por amor além de dedicado ao próximo, à nossa auto-estima e a Deus sobretudo, asseguro-vos, que mesmo no mais árduo, se fica aliviado e a nossa consciência tranquila, ainda que o físico ou mente estejam cansados.

JPR

«Feito à imagem e semelhança de Deus (cfr Gen 1,26) (…) o homem está por isso, desde o princípio, chamado ao trabalho. (…) o trabalho leva em si um sinal particular do homem e da humanidade (…); este sinal determina a sua característica interior e constitui em certo sentido a sua própria natureza»

«(…) o trabalho humano é uma chave, talvez a chave essencial, de toda a questão social, se procurarmos vê-la verdadeiramente do ponto de vista do bem do homem.»

«(…) o trabalho é um bem do homem - é um bem da humanidade - , porque mediante o trabalho o homem não só transforma a natureza adaptando-a às próprias necessidades, mas se realiza a si mesmo como homem, mais ainda, num certo sentido ‘torna-se mais homem’»

(Laborem exercens, prólogo, nº’s 3 e 9 – João Paulo II)

«É a hora de nós, os cristãos, dizermos bem alto que o trabalho é um dom de Deus e que não tem nenhum sentido dividir os homens em diversas categorias segundo os tipos de trabalho, considerando umas tarefas mais nobres do que outras. O trabalho, todo o trabalho, é testemunho da dignidade do homem, do seu domínio sobre a criação. É um meio de desenvolvimento da personalidade. É um vínculo de união com os outros seres»

(Cristo que passa, 47 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

O CAMINHO ESTREITO E AS PEDRAS

Uma pedra nos rins e as dores, (muitas), consonantes com a passagem da pedra pelos canais milimétricos do aparelho urinário.
Uma vontade grande de louvar a Deus, de dizer-Lhe que sim, de oferecer tão pouco pelos outros.
Pelo meio da conversa com Ele, por vezes a vontade de um palavrão a querer sair, quando as dores atingem “picos quase insuportáveis”
Ao fim de muitas horas o alívio, a ausência de dores, uma paz que se instala, um viver quase no paraíso, em comparação com aquilo porque fui passando.

E depois a reflexão.

O caminho é estreito, disse-o Ele, e pelo caminho há pedras, contrariedades, provações.
Sem desistências, (embora por vezes com alguma revolta, os tais palavrões), prosseguimos o caminho.
As pedras estão lá e por vezes são dolorosas, mas sabemos que Ele está connosco e não deixa nunca de nos guiar, acompanhar e ajudar no caminho.

Tal como no alívio das dores, também por vezes no caminho estreito se vivem momentos de intensa união com Ele, que são um oásis, uma paz, um pressentir o paraíso de sabermos que esse caminho, apesar de ser estreito e cheio de pedras, nos leva sempre à contemplação de Deus, ao gozo de Deus, envolvidos no Seu amor para toda a eternidade.

E então, apenas posso dizer: Obrigado, Senhor! Obrigado. Senhor! Obrigado, Senhor!

Marinha Grande, 14 de Dezembro de 2016

Joaquim Mexia Alves

O Evangelho do dia 14 de dezembro de 2016

João chamou dois e enviou-os a Jesus a dizer-Lhe: «És Tu o que há-de vir ou devemos esperar outro?» Tendo ido ter com Ele, disseram-Lhe: «João Batista enviou-nos a Ti, para Te perguntar: “És Tu o que há-de vir ou devemos esperar outro?”». Naquela mesma ocasião Jesus curou muitos de doenças, de males, de espíritos malignos, e deu vista a muitos cegos. Depois respondeu-lhes: «Ide referir a João o que vistes e ouvistes: Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciada a boa nova; e bem-aventurado aquele que não tiver em Mim ocasião de queda».

LC 7, 19-23