Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Brevíssima reflexão sobre o Evangelho da Solenidade da Imaculada Conceição

Saibamos imitar a nossa Mãe como nos relata o Evangelho de hoje (Lc 1, 26-38) e estejamos sempre prontos a recebê-Lo com aquela pureza, humildade, devoção, amor e confiança com que O acolheu a Virgem Maria.

Louvado sejais Senhor Deus do Universo bem como a nossa Santíssima Mãe, Rainha do Céu!

O Evangelho do dia 8 de dezembro de 2017 - Solenidade da Imaculada Conceição

Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de David; o nome da virgem era Maria. Entrando o anjo onde ela estava, disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça; o Senhor é contigo». Ela, ao ouvir estas palavras, perturbou-se e discorria pensativa que saudação seria esta. O anjo disse-lhe: «Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus; eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus. Será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu pai David; reinará sobre a casa de Jacob eternamente e o Seu reino não terá fim». Maria disse ao anjo: «Como se fará isso, pois eu não conheço homem?». O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso mesmo o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se dizia estéril; porque a Deus nada é impossível . Então Maria disse: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». E o anjo afastou-se dela.

Lc 1, 26-38

Domine, et noli tardare

Depois do encerramento do Ano da misericórdia (2016), com alcance mundial, começamos o Advento e um novo ano litúrgico. A Igreja anima-nos a acelerar o passo em direção ao Senhor. Uma recomendação sempre atual, mas que, na preparação para o Natal, ganha, se é possível, maior urgência.
Todos temos gravadas na alma umas palavras que, nas próximas semanas, envolvem tudo: veni, Domine, et noli tardare [1], Vem, Senhor, não demores. Convidam-nos a pôr o olhar em Cristo, recordando o Seu nascimento humano em Belém e esperando – também com alegria e paz – a Sua vinda gloriosa, no fim dos tempos. Se faltasse este esforço, talvez as ocupações diárias, o monótono repetir­‑se dos dias quase sempre iguais, fizessem do nosso caminhar quotidiano uma existência cinzenta, sem relevo, diminuindo a expectativa do encontro com o Salvador.
Daí o imenso clamor da Igreja: vem, Senhor Jesus! Como S. Bernardo explicava, entre o primeiro e o último Advento, decorre um adventus medius, uma chegada intermédia de Cristo, que ocupa todo o arco da nossa existência. «Esta vinda intermédia é como que um caminho pelo qual se passa da primeira à última vinda: na primeira, Cristo foi a nossa redenção; na última, Ele aparecerá como a nossa vida; nesta, Ele é o nosso descanso e o nosso consolo» [2].
Ao prepararmo-nos para a iminente comemoração do nascimento de Jesus em Belém, estas semanas ajudam-nos a compreender como Deus Se avizinha de nós em cada momento, como nos espera nos sacramentos – especialmente nos da Penitência e da Eucaristia – e também na oração, nas obras de misericórdia. «Desperta. Lembra-te que Deus vem. Não ontem, não amanhã, mas hoje, agora. O único Deus verdadeiro, “o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob”, não é um Deus que está no céu, desinteressando-se de nós e da nossa história, mas é o Deus-que­‑vem» [3].
Nesta espera, cada dia nos situa mais intensamente junto de Maria e de José, também com Simeão, Ana e todos os justos da Antiga Aliança que ansiavam pela vinda do Messias. Meditemos melhor nessa fome do Senhor – porque as Suas delícias são estar com os filhos dos homens [4] –, que se manifesta na História da Salvação. Como nos esforçamos nós por corresponder? Procuremos, cada vez mais constantemente, voltar o nosso olhar para a Virgem Maria e o Santo Patriarca José: reparemos como aguardavam, com uma paixão maior em cada dia, o nascimento do Filho de Deus. É natural pensar que, durante os meses que antecederam aquele celestial acontecimento, as suas conversas girassem à volta de Jesus. Tornam-se agora muito atuais as palavras do nosso Padre: Acompanha, alegremente, José e Santa Maria... E ficarás a par das tradições da Casa de David.
Ouvirás falar de Isabel e de Zacarias, enternecer-te-ás com o amor puríssimo de José, e baterá com mais força o teu coração, cada vez que pronunciarem o nome do Menino que há-de nascer em Belém... [5]. Sugiro que nos esmeremos, com mais afeto, na oração do Angelus.
[1]. Liturgia das Horas, Primeiras vésperas do 1º. domingo do Advento, Preces.
[2]. S. Bernardo, Discurso 5 sobre o Advento, 1 (Liturgia das Horas, quarta-feira da 1ª Semana do Advento, 2ª leitura).
[3]. Bento XVI, Homilia 2-XII-2006.
[4]. Pr, 8, 31. (Vg).
[5]. S. Josemaria, Santo Rosário, 2º mistério gozoso.


(D. Javier Echevarría excerto da carta do mês de dezembro de 2016)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

São Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Véspera da festa da Imaculada Conceição. No Patronato de Santa Isabel (Madrid) lê a dois jovens o que viria a ser publicado como o Santo Rosário. No prólogo, dirá: “Meu amigo: se tens desejos de ser grande, faz-te pequeno. Para ser pequeno é preciso crer como os meninos crêem, amar como os meninos amam, abandonar-se como os meninos se abandonam…, rezar como os meninos rezam”. Tinha escrito o texto de uma assentada, uma manhã da novena da Imaculada, depois da Missa, ao terminar a acção de graças.

Hipocrisia

A tolerância que, por assim dizer, admite Deus como opinião privada mas nega a sua presença no domínio público, na realidade do mundo e da nossa vida, não é tolerância – é hipocrisia.

(Bento XVI - Homilia na abertura do Sínodo dos Bispos em 02/X/2005)

Canto Ambrosiano - Tecum Principium (séc. V)

O Evangelho do dia 7 de dezembro de 2017

«Nem todo o que Me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos Céus, mas só o que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus. «Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as observa será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava fundada sobre rocha. Todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será semelhante a um homem insensato que edificou a sua casa sobre areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína».

Mt 7, 21.24-27