Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Amar a Cristo...

Obrigado Senhor Jesus por nos haveres ensinado a rezar, tantas vezes fazemo-lo espontaneamente sem que para tal tenhamos feito nenhum planeamento prévio, é o coração que Te busca para em Ti se abrigar, outras fazemo-lo em recolhimento próprio do local em que nos encontramos, normalmente junto do Sacrário ou porque expressa e gostosamente cumprimos um plano de oração mental. Ainda assim, fica-nos sempre a sensação de que fomos avaros que merecias mais e melhor.

Senhor Jesus ajuda-nos a melhorar o nosso diálogo conTigo, entregando-nos totalmente em mais e melhor oração.

JPR

Agradeçamos ao Senhor

Mês de maio: um tempo rico em festas litúrgicas e em aniversários da Obra. Quere­mos percorrê-lo pela mão da Virgem Maria, nossa Mãe, que nos leva sempre ao seu Filho e, por Ele e com Ele, ao Espírito Santo e a Deus Pai. Pedimos desde já a Nossa Senhora que nos acompanhe muito de perto, que nos obtenha sempre graças abundantes para sermos dóceis ao Paráclito, como Ela o foi, e assim nos parecermos cada vez mais com o seu Filho Jesus.

Nas semanas passadas desde a eleição do Papa Francisco, presenciámos os desejos de renovação interior em tanta gente, porque são muitas as pessoas que publicamente manifes­taram a necessidade de se aproximar novamente ou com mais frequência do sacramento da Penitência. Agradeçamos ao Senhor estes dons, procurando, cada um de nós em primeiro lugar, aproveitá-los a fundo, ao mesmo tempo que nos esforçamos por ajudar a que os nossos familiares, amigos, colegas de trabalho ou de estudo se decidam a empreender diariamente – como nós próprios devemos fazer – uma vida cristã plenamente coerente com a fé que professamos.


(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de maio de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

18 e 19 Maio - Cursos de Noivos - Paróquia de Nossa Senhora da Porta do Céu (Telheiras)


Papa Francisco e Bento XVI juntos em oração na Capela do Mosteiro Mater Ecclesiae no Vaticano


Imitação de Cristo, 4 , 17, 3 - Do ardente amor e veemente desejo de receber a Cristo - Voz do discípulo

Aceitai, Senhor, Deus meu, os votos e desejos de infinitos louvores e imensas ações de graças, que vos são justamente devidas, segundo a vossa inefável grandeza. Isso vos ofereço, e desejo oferecer cada dia e a cada momento, e convido com minhas súplicas e rogos todos os espíritos celestes e todos os vossos fiéis a vos agradecerem comigo e louvarem.

A Igreja deve ser corajosa!

Todos os cristãos têm o dever de transmitir a fé com coragem. Esta é a exortação que o Papa Francisco fez esta manhã na Missa celebrada na Capela da Casa Santa Marta, com a participação de Guardas Suíços. Concelebrou com o Pontífice o Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, D. Claudio Maria Celli.

O Papa dedicou sua homilia ao tema da coragem no anúncio do Evangelho. Todos os cristãos que recebem a fé devem transmiti-la, proclamá-la com a vida e com a palavra.

Francisco contou um episódio de sua infância, de como a fé foi transmitida através de sua avó, quando o levava a participar da procissão da Sexta-Feira Santa e lhe dizia: “Jesus está morto, mas amanhã ressuscitará”.

“A fé entrou assim: a fé em Cristo morto e ressuscitado. Na história da Igreja, muitos tentaram encobrir esta certeza, falando de uma ressurreição espiritual. Não, Cristo está vivo!”, afirmou.

O Pontífice recordou que na Bíblia lemos que Abraão e Moisés têm a coragem de “negociar com o Senhor”. Uma coragem em favor dos outros, em favor da Igreja, que é necessária ainda hoje:

“Quando a Igreja perde a coragem, entra na Igreja uma atmosfera morna. Os cristãos mornos, sem coragem… Isso prejudica a Igreja, começam os problemas entre nós; não temos horizontes, não temos coragem, nem a coragem da oração ao céu nem a coragem de anunciar o Evangelho. Somos mornos…E não temos a coragem de enfrentar nossos ciúmes, nossas invejas, o carreirismo, de avançar egoisticamente… a Igreja deve ser corajosa!”

Rádio Vaticano

Vídeo a ocasião legendado em espanhol

Crer

«Crer é o acto da inteligência que presta o seu assentimento à verdade divina, por determinação da vontade, movida pela graça de Deus»

(Summa theologiae II-II. q. 2. a. 9. C - São Tomás de Aquino)

Que alegria sabermo-nos seguros da nossa fé, não há lugar a angústias e a dúvidas; que maravilha sabê-Lo junto de nós, é enorme a segurança que nos transmite, saibamos pois, ser dignos das Suas promessas, sem nunca nos esquecermos, que amá-Lo verdadeiramente significa, assumirmos riscos e não nos acomodarmos burguesmente.

JPR

A moral, dom recíproco de Deus e do homem

A teologia moral cristã nunca é simplesmente ética da lei; mas também supera o âmbito de uma ética das virtudes. A teologia moral cristã é ética do diálogo, porque o agir moral do homem se desenvolve a partir do encontro com Deus; portanto, nunca é apenas um agir próprio, autárquico e autónomo, puro desempenho humano, mas resposta ao dom de amor, e assim um ver-se inserido na dinâmica do amor, do próprio Deus, o único que realmente liberta o homem e o eleva ao seu verdadeiro nível. O agir moral, por conseguinte, nunca é apenas uma realização própria, e também nunca é apenas algo "inoculado" de fora. O verdadeiro agir moral é totalmente dom e é, ao mesmo tempo, um agir totalmente nosso: precisamente aquilo que lhe é próprio se manifesta apenas no dom de amor, e, por outro lado, o dom não despoja o homem de si mesmo, mas o reconduz a si mesmo.

(Cardeal Joseph Ratzinger em ‘Actualidad doctrinal del Catecismo de Ia lglesia católica, em revista Humanitas’, Santiago de Chile, 2005)

"O BOM PASTOR E A MÃE" de Joaquim Mexia Alves

Senhor,

Tu és o Bom Pastor, dás a vida pelas tuas ovelhas e nós recolhemo-nos no teu redil, porque só nele encontramos paz e amor.

No pequeno rebanho doméstico, dás-nos também, Senhor, a figura do Bom Pastor nas pessoas dos nossos pais.

Se na figura do pai nos dás um guia e um protector, na figura da mãe dás-nos o tudo que é o amor.

A mãe é aquela que nos dá a vida e dá a vida pelos seus filhos.

A mãe é aquela que nos faz sentir pela primeira vez as delícias do amor, da ternura, do carinho.

A mãe é aquela que pela primeira vez nos alimenta e nos ensina.

A mãe é aquela que permanentemente por nós intercede, não só junto de Ti, Senhor, mas também junto de todos aqueles que são importantes para a vida dos seus filhos.

A mãe é aquela que tantas vezes no silêncio, sofre pelos seus filhos e se dá inteiramente por eles.

A mãe é imagem d’Aquela que junto à Cruz, nos quiseste dar como nossa Mãe.

Louvado sejas, Senhor, pela mãe que me deste e que junto a Ti agora, continua a interceder por mim e por todos os filhos, com todas as outras mães que a Ti se acolhem.

Louvado sejas, Senhor, pelas mães que hoje o sejam pela primeira vez e por todas aquelas que o continuam a ser.

Louvado sejas, Senhor, pela Tua Mãe e por cada uma das mães que o foram, que o são e que o hão-de ser.

Amen.


Nota:
Havendo esta feliz coincidência de, ao Domingo do Bom Pastor, se seguir o Domingo Dia da Mãe, recupero esta oração que escrevi de 2009.


Joaquim Mexia Alves AQUI

Aprender a rezar na escola de Jesus

“Há que aprender a rezar, como que adquirindo sempre de novo esta arte; mesmo aqueles que estão muito avançados na vida espiritual sentem sempre a necessidade de frequentar a escola de Jesus para aprenderem a rezar com autenticidade.Os Evangelhos descrevem-nos Jesus em diálogo íntimo e constante com o Pai: é uma comunhão profunda daquele que veio ao mundo não para fazer a sua vontade, mas a do Pai que o enviou para a salvação do mundo.”

(Bento XVI na Audiência geral do dia 04.05.2011)

Comunicar as próprias convicções - V

Ensaio de Ángel Rodriguez Luño – suddividido em V Partes

A autonomia das realidades temporais
No entanto, poderia ocorrer que a doutrina cristã sobre uma determinada matéria ético-social coincida com a que sustentam todos ou uma boa parte dos cidadãos que legitimamente militam num determinado partido político. Nestes casos, poderia originar-se – involuntariamente – uma situação delicada, porque poderia parecer que os cristãos ou inclusive a Igreja, ao proporem os seus ensinamentos, estão a apoiar uma determinada área política e não a apresentar unicamente a mensagem do Evangelho.

Esta confusão poderia motivar acusações de intromissão ou de falta de respeito para com o Estado; acusações que talvez sejam um simples pretexto político, ou inclusive mal intencionadas; mas o que se deve ter em conta quando se procura informar a cultura com o espírito do Evangelho, é esclarecer serenamente aquela aparência de verdade que podem conter estas condenações. Dois tipos de considerações são oportunas.

A primeira é que todos os cidadãos – também os que formam parte de um órgão legislativo ou de um partido político – têm o direito e o dever de apoiar as soluções que em consciência consideram úteis para o bem do próprio país, alegando – se for possível – as razões que justificam a sua convicção. Cada um é livre para consultar livros especializados que considera fiáveis, ou de falar com quem entender; se um cidadão se pode inspirar em determinada teoria política ou económica, também pode apoiar-se na Doutrina Social da Igreja. As soluções políticas são medidas pelo seu valor intrínseco e pelas razões que as justificam. Questionar as fontes utilizadas por cada cidadão para formar as suas convicções seria uma falta de respeito à autonomia da consciência dos outros. É fácil ver que a radicalização de tal atitude levaria a conclusões absurdas: por exemplo, afirmar que o Estado, para reforçar o seu estado laical, deveria favorecer o que a Igreja condena, como a escravidão.

A segunda consideração oportuna é a necessidade de se ter uma ideia clara acerca da distinção existente entre a missão do Estado e a da Igreja. A este propósito, Bento XVI deu indicações muito úteis. A distinção entre o que é de César e o que é de Deus, com a consequente autonomia das realidades temporais, pertence à estrutura essencial do cristianismo (8). É tarefa do Estado interrogar-se sobre o modo de realizar a justiça concretamente aqui e agora; neste campo, a Doutrina Social da Igreja apresenta-se como uma ajuda, que “não pretende outorgar à Igreja um poder sobre o Estado. Tampouco quer impor aos que não compartilham da fé as suas próprias perspectivas e modos de comportamento” (9).

Tal doutrina argumenta com base na razão e no direito natural e reconhece que a construção de um justo ordenamento da vida social é uma tarefa política, que “não pode ser uma obrigação imediata da Igreja. Mas, como ao mesmo tempo é uma tarefa humana primária, a Igreja tem o dever de oferecer, mediante a purificação da razão e da formação ética, a sua contribuição específica, para que as exigências da justiça sejam compreensíveis e politicamente realizáveis. A Igreja não pode, nem deve, empreender por conta própria a iniciativa política de fazer a sociedade o mais justa possível. Não pode, nem deve, substituir-se ao Estado. Mas também não pode, nem deve, ficar à margem na luta pela justiça. Deve inserir-se nela através da argumentação racional e deve despertar as forças espirituais, sem as quais a justiça, que sempre exige também renúncias, não pode afirmar-se nem prosperar” (10).

A realização da justiça é um ponto em que a fé e a política se aproximam. Por isso requer-se uma atenção cuidadosa para que ninguém, com boa vontade, possa pensar que a fé cristã se identifica com uma das partes políticas existentes na sociedade. Certamente, a fé cristã tem algo a dizer às diversas culturas políticas dos homens e dos povos; mas a fé pressupõe a liberdade e oferece-se à liberdade, que por ela se deve amar com as palavras e com as obras.


8 - Cf Bento XVI, Litt. enc. Deus caritas est, 25-12-2005, n. 28.
9 - Ibid.10 - Ibid.


(Fonte: site Opus Dei - Portugal)

«Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Quem me viu, tem visto o Pai»

Rev. Joan SOLÀ i Triadú (Girona, Espanha)

Hoje celebramos a festa dos apóstolos Felipe e Santiago. O Evangelho refere-se àqueles diálogos que Jesus tinha somente com os Apóstolos, onde procurava ir formando-os, para que tivessem ideias claras sobre sua pessoa e sua missão. Os Apóstolos estavam imbuídos das ideias que os judeus haviam formado sobre a pessoa do Messias: esperavam um libertador terreno e político, enquanto que a pessoa de Jesus não respondia absolutamente nada a estas imagens preconcebidas.

As primeiras palavras que lemos no Evangelho de hoje são resposta a uma pergunta do apóstolo Tomás. «Jesus respondeu: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim» (Jo 14,6). Esta resposta a Tomás dá pé à petição de Felipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta» (Jo 14,8). A resposta de Jesus é — em realidade — uma repreensão: «Jesus respondeu: ‘Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’?» (Jo 14,9).

Os Apóstolos não entendiam a unidade entre o Pai e Jesus, eles não podiam ver ao Deus e Homem na pessoa de Jesus. Ele não se limita a demonstrar sua igualdade com o Pai, mas também lhes recorda que eles serão os que continuarão com a sua obra salvadora: outorga-lhes o poder de fazer milagres, lhes promete que estará sempre com eles, e qualquer coisa que se peça em seu nome, será concedida.

Estas respostas de Jesus aos Apóstolos, também estão dirigidas a todos nós. São Josamaría, comentando este texto, diz: «‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’. O senhor com estas inequívocas palavras nos demonstrou qual é a vereda autêntica que leva à felicidade eterna (...). Declara a todos os homens, e especialmente nos recorda a quem, como tu e como eu, lhe dissemos que estamos decididos a levar a serio nossa vocação de cristãos».

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 3 de maio de 2013

Jesus disse-lhe: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Mim. Se Me conhecesseis, também certamente conheceríeis Meu Pai; mas desde agora O conheceis e já O vistes». Filipe disse-Lhe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta». Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não Me conheces, Filipe? Quem Me viu, viu também o Pai. Como dizes, pois: Mostra-nos o Pai? Não acreditais que Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim? As palavras que vos digo, não as digo por Mim mesmo. O Pai, que está em Mim, Esse é que faz as obras. Crede em Mim: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim. Crede-o ao menos por causa das mesmas obras. «Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço. Fará outras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai. Tudo o que pedirdes em Meu nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu a farei.


Jo 14, 6-14