Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Audiência (resumo) A Esperança cristã

Locutor: A nossa esperança assenta na certeza de sermos filhos de Deus, amados, desejados por Deus. Se quisermos mudar o coração duma pessoa triste, é preciso, antes de mais nada, fazer-lhe sentir que é desejada, que é importante. Grande parte da angústia do homem de hoje nasce disto: de pensar que, se não formos fortes, atraentes e belos, ninguém porá os olhos em nós, ninguém quererá saber de nós. Muitos procuram dar nas vistas, só para preencher um vazio interior: como se fôssemos pessoas eternamente carecidas de confirmação do que somos e valemos. Imaginai um mundo onde todos procuram chamar a atenção para si mesmos, e ninguém está disposto a querer bem gratuitamente aos outros! Parece um mundo humano, mas na realidade é um inferno. Nada mais poderá fazer-nos felizes, senão a experiência do amor dado e recebido? A vida do ser humano consiste numa troca de olhares: alguém, fixando-nos nos olhos, arranca-nos o primeiro sorriso; por nossa vez, sorrindo gratuitamente a quem está fechado na tristeza, abrimos-lhe uma porta de saída. Vemos acontecer isto no filho pródigo da parábola: «Quando ainda estava longe, o pai viu-o e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço…». Somos filhos amados de Deus. E não nos ama, por ver em nós alguma razão para isso; ama-nos porque Ele mesmo é amor, e o amor, por sua natureza, tende a difundir-se, a dar-se. Deus nem sequer faz depender o seu amor da nossa conversão: antes, esta é consequência do seu amor. Deus ama-nos mesmo quando somos pecadores. Ao criar-nos, imprimiu em nós uma beleza primordial que nenhum pecado, nenhuma opção errada poderá jamais cancelar de todo. Aos olhos do Pai do céu, seremos sempre pequenas fontes de água boa que jorram para a vida eterna.

Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare a quanti sono venuti dal Brasile, invitando tutti a rimanere fedeli all’amore di Dio che troviamo in Cristo Gesù. Egli ci sfida a uscire dal nostro mondo piccolo e ristretto verso il Regno di Dio e la vera libertà. Lo Spirito Santo vi illumini affinché possiate portare la Benedizione di Dio a tutti gli uomini. La Vergine Madre vegli sul vostro cammino e vi protegga.

LocutorDirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, especialmente a quantos vieram do Brasil, convidando todos a permanecer fiéis ao amor de Deus que encontramos em Cristo Jesus. Ele desafia-nos a sair do nosso mundo limitado e estreito para o Reino de Deus e a verdadeira liberdade. O Espírito Santo vos ilumine para poderdes levar a Bênção de Deus a todos os homens. A Virgem Mãe vele sobre o vosso caminho e vos proteja.

São Josemaría Escrivá nesta data em 1948

Durante vários anos escreve notas breves. São apontamentos íntimos, que reflectem a sua intimidade com Deus. Em 1948 explica: “São notas ingénuas – chamava-lhes catarinas, por devoção a Santa Catarina de Sena –, que escrevi durante muito tempo de joelhos, e que me serviam de recordação e de despertador. Creio que, habitualmente, enquanto escrevia com simplicidade pueril, estava a fazer oração”.

Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

Porque Ele está connosco,
Enquanto o tempo é tempo,
Ninguém espere, para O encontrar,
O fim dos dias...
Abrindo os olhos,
Busquemos o seu rosto e a sua imagem.
Busquemo-l’O na vida, sempre oculto
No íntimo do mundo, como um fogo.

Porque Ele está connosco
Nesta hora de violência,
Pensemos que Ele vive, fala e sente
Em quem padece.
Alerta, ó almas!
Volvamos para Ele os nossos passos.
Sigamos os seus gestos com que acena
Aos homens, sobre a cruz das grandes dores.

Porque Ele está connosco
Nos dias de fraqueza,
Ninguém espere conservar o alento
Sem O chamar...
De mãos ao alto,
Gritemos para Ele a nossa angústia.
Prostremo-nos, orando, aos pés d’Aquele
Que apaga em nós as manchas do pecado.

Porque Ele está connosco,
Tal como na manhã
De Páscoa, não faltemos ao banquete
Do sangue derramado,
Comamos do seu pão,
Bebamos do seu cálice divino,
Sinal do seu amor até ao fim!

O Evangelho do dia 14 de junho de 2017

«Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim para os abolir, mas sim para cumprir. Porque em verdade vos digo: antes passarão o céu e a terra, que passe uma só letra ou um só traço da Lei, sem que tudo seja cumprido. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos mesmo dos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será considerado o mais pequeno no Reino dos Céus. Mas o que os guardar e ensinar, esse será considerado grande no Reino dos Céus.

Mt 5, 17-19